Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde).
É nessa fase que corre muitas alterações nos jovens, principalmente no seu comportamento. Às vezes por falta de orientações jovens acabam cometendo erros gravíssimos que podem chegar ao ponto de destruir suas vidas.
Drogas:
O principal motivo desses problemas é causado geralmente pelas Drogas, na busca de procurar o seu “EU” e na tentativa de se destacar entre outros jovens, vários adolescentes acabam infelizmente optando por esse caminho.
A dependência química leva-os a matar, roubar e até mesmo a cometerem suicídios. Mas quem sofre com tudo isso é a família, cujo lar foi destruído pelo vício de um dos seus membros.
Segundo uma pesquisa, a maioria dos jovens envereda nesse caminho por curiosidade, para diminuir a ansiedade, ou, até mesmo, para esquecer seus problemas.
Sexo na adolescência:
Os adolescentes de hoje são constantemente informados sobre sexo. Eles têm aulas de educação sexual na escola, lêem a respeito nas revistas, vêem os reality shows da televisão e, se restar algum vestígio de dúvida, há sites na internet que respondem a qualquer questão sobre o tema. Os jovens não apenas sabem muito como não há amarras sociais nem familiares que verdadeiramente os impeçam de passar da teoria à prática no momento escolhido por eles próprios. Nada disso, vale dizer, impede que estejam confusos e divididos sobre temas como virgindade, fidelidade, namoro e casamento. O conhecimento também não é suficiente para evitar descuidos, como sexo sem camisinha. Por ano, nasce 1 milhão de bebês de mães solteiras adolescentes no Brasil. "O início da vida sexual é um processo extremamente complexo para qualquer pessoa, de qualquer geração", diz Paulo Bloise, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo, especialista em adolescência.
Esta é a primeira geração que não conta com a orientação de um guia socialmente rígido para a sexualidade. Pais e mães estão igualmente confusos, preocupados e tão carentes de parâmetros quanto os próprios filhos. Muitos deles tentam estabelecer paralelo entre o que está acontecendo e sua própria geração. Os dois momentos são diferentes. O desejo de romper estruturas sociais esclerosadas fez da liberdade sexual uma das bandeiras dos jovens nos anos 60 e 70. Quando chegou a vez deles, deram liberdade aos filhos, mas não incluiu no pacote um modelo de comportamento sexual. O que se observa na sexualidade da atual geração não tem nem vestígio daquela energia rebelde e transformadora. O debate agora não é mais a presença de limites e sim, eventualmente, a ausência deles.
A precocidade e a ousadia dos primeiros relacionamentos são uma característica de hoje. A idade da primeira vez das meninas é 15 anos, de acordo com pesquisa da Unesco nas principais capitais do país. A dos meninos, 14. O surpreendente é que muitos jovens que têm vida sexual ativa não começaram com um namoro firme, mas com alguém com quem "ficava" – ou seja, com um quase desconhecido. Ficar é o nome dado a sessões de beijos e abraços mais ousados. A diferença entre essa relação e o namoro tradicional é que a primeira é descompromissada e passageira. Uma menina que fica com um colega numa festa não precisa tratá-lo como alguém especial ao vê-lo no colégio no dia seguinte. A pressão sobre os adolescentes para que iniciem a vida sexual ativa deve fazer com que os jovens se sintam num túnel de vento. Como tomar a decisão? A única resposta é: pense bem se você está preparado e se é isso mesmo o que quer. "Um risco é o jovem, de tanto ouvir falar de sexo, ter a falsa idéia de que crescer significa ter quanto antes uma relação sexual", diz o psicólogo paulista Antonio Carlos Egypto, do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual. Nesse assunto, os pais podem ajudar bastante. Muitos deixam de perguntar sobre a vida dos filhos quando eles chegam à adolescência. É um erro. Os especialistas aconselham a continuar a falar sobre comportamento, expectativas e valores. Só é preciso evitar pronunciamentos solenes. Adolescentes odeiam sermões – especialmente sobre sexo.
Gravidez:
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos uma gravidez nos EUA.
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência). O acesso à educação é de grande importância. A adolescente com maior escolaridade e maiores oportunidades de obtenção de renda é menos propensa à gravidez não-planejada. Em todos os casos, a jovem que engravida tem grande possibilidade de abandonar a escola, sendo difícil a sua reinserção posterior no sistema educacional. Também no caso dos rapazes, assumir as responsabilidades paternas pode significar a interrupção da educação formal.
Em muitas das vezes a adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.
O contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.
Infelizmente nossa geração está para desejar boas ações, mas nunca é tarde para mudanças!
Sempre temos que ter responsabilidade e saber que toda ação tem reação. Ainda temos muito que viver e aproveitar, mas nunca esquecendo que até para isso existem limites.
O que plantamos hoje colhemos amanhã!
Fontes:
http://www.overmundo.com.br/banco/a-relacao-dos-jovens-com-as-drogas
http://areopagosvirtuais.com.br/novos/Cada%20vez%20mais%20cedo.htm
http://zenaide-1967.blogspot.com/2011/05/comportamento-gravidez-na-adolescencia.html
Acho q a gravidez na adolescência chega muitas vezes a ser pior q as próprias drogas. Muitas vezes em famílias pobres a situação fica muito difícil. Com tantos textos e comentários...vamos ter mais responsabilidade...é uma vida q trazemos ao mundo!
ResponderExcluirconcordo com vc Janine
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